A construção tem sido um dos motores da economia desde o final do século XX e também a base para o crescimento do emprego. Com uma forte componente cíclica, a construção caracteriza-se por uma atividade intensiva e tem muitas inter-relações com outros sectores produtivos. Isso explica sua alta capacidade de impulsionar e estimular um grande número de atividades econômicas, desde a fabricação de materiais até atividades como imobiliária e seguros. A construção e a atividade imobiliária associada destacam-se como protagonistas da recuperação que a economia atravessa neste momento.
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Sanitizado e fortalecido após a crise anterior de 2007, profissionalizado e com maior protagonismo da tecnologia e da industrialização no processo construtivo, dificilmente veremos novamente aquele peso conjunto de 19% do PIB, que comentei que atingiram em o ano de 2008. Num ano economicamente complicado como 2020, ficamos com o valor de 17% da contribuição conjunta das atividades imobiliária e de construção para o PIB em 2020 e com a nota sobre o aparente potencial de crescimento de um setor estratégico e dinamizar a economia, como a construção, que em 2020 contribuiu com apenas 5,6% para o PIB nacional.
